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  O mundo é fragmentado. O mundo contemporâneo leva as intersecções às últimas consequências, como também destituiu o resto das fronteiras físicas em dobras deleuzianas. É neste mundo que Os Simbióticos estão inseridos, onde o virtual mistura-se com o presencial, onde o realismo fantástico une-se ao poético na criação de imagens que serão definidas pelo espectador em sua multiplicidade sígnica. Um entendimento, não, múltiplas escolhas. Dar vazão ao poder da imaginação. Uma esquizofrênia cênica liderada pela proposital mistura do sujeito com o objeto, do inanimado com o tecnológico, do corpo com suas infindáveis combinações técnicas. Uma exacerbação da opsis em detrimento do mythós, numa relação mimética com o duplo: monstros, criaturas, fantasmagorias e toda e qualquer subversão do real.

  Da composição cênica a instalação, da performance ao "larp", da máscara videográfica a música eletrônica Os Simbióticos procuram a polifônia, o amalgamado de técnicas e linguagens justapostas em busca de um performatividade contemporânea.

Quem somos

O grupo é formado por três integrantes fixos multifacetados e contam com a colaboração de profissionais de várias áreas em  suas criações. O objetivo desde o início em 2009, foi de procurar diálogos entre arte, ciência e tecnologia. Pluralidade estética constante como ponto de partida criativo, atmosferas imersivas; contemplativas; outras interativas que buscam em sua essência abrir uma discussão do que é humano e do que não é.

 

"Todo monstro é materialmente, uma máscara: seu horror é externo, sua representação se dá por intermédio da fantasia".

                                                       Luiz Nazário

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